Google

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Câncer envenenado....

Uma pesquisa realizada por cientistas do Laboratório de Genética do Instituto Butantan e coordenado por Itamar R. G. Ruiz, estão testando os efeitos da jararagina, uma toxina presente no veneno da jararaca (Bothrops jararaca) para tratar o melanoma, a forma mais agressiva de câncer de pele.

Segundo ela, a literatura científica internacional indica que toxinas presentes em diversos organismos são eficientes para diminuir a proliferação de células tumorais in vivo e in vitro. Isso levou o grupo, que trabalha com a genética do câncer desde 1996, a investigar os efeitos da toxina da jararaca sobre tecidos cancerosos.

“Estudamos culturas de células de melanoma tratadas com a jararagina, uma das toxinas que compõem o veneno da jararaca. Tivemos uma série de resultados, incluindo uma significativa inibição da proliferação do tumor”, disse Itamar à Agência Fapesp.

A pesquisadora afirma que o grupo está testando os efeitos da toxina na morfologia, adesão, migração e invasão celular. Em todos os casos, segundo ela, os resultados são promissores. O tratamento mostrou uma importante redução das metástases. “No entanto, ainda falta um longo caminho para que essas pesquisas resultem efetivamente em uma alternativa para o tratamento da doença”, afirmou.

O trabalho é feito em parceria com a Divisão de Ciências Fisiológicas e Químicas, que extrai a jararagina do veneno das serpentes do Instituto Butantan. “O veneno das serpentes é uma sopa de vários tipos de substâncias que produz um efeito anestésico e degrada os tecidos. A jararagina é uma proteína que faz parte dessa sopa”, explicou Itamar.

..........................continue lendo no link: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41149

(Fonte: Fábio de Castro/ Agência Fapesp)