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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Poluição atmosférica de Londres ameaça Jogos Olímpicos de 2012

Proibir o trânsito de carros e reprogramar eventos durante os Jogos Olímpicos de 2012 devem estar entre os planos de Londres caso a cidade queira garantir melhores condições para os atletas, informou à agência Bloomberg o cientista Frank Kelly, diretor do Grupo de Pesquisa Ambiental do King's College.
A capital do Reino Unido está em uma "nova era" de poluição atmosférica, principalmente causada pelas emissões de carros, utilitários e ônibus movidos a diesel, disse o professor. A cidade, que tem 7,5 milhões de habitantes, tem a pior ficha entre as capitais europeias quanto ao poluente dióxido de nitrogênio e uma das piores quanto às perigosas partículassuspensas no ar.
O ar poluído de Londres, ainda que em situação menos grave do que o de Pequim, vem dos tempos medievais, quando o carvão mineral era queimado nas casas, cervejarias e fábricas.
Há menos de três anos dos Jogos-12, Londres não tem plano final para suas instalações olímpicas. Há indefinição em relação à sede de quatro esportes: badminton, ginástica rítmica, boxe e tiro. Os dois primeiros foram desalojados da região leste de Londres, ao lado do Parque Olímpico, por corte de custos.

(Fonte: Folha Online)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Controle de emissões poluentes de veículos será realizado em todo o país

A partir de janeiro de 2010, todos os veículos automotores do Estado do Rio de Janeiro terão que se submeter ao teste de emissões de gases poluentes por ocasião do licenciamento anual. Convênio para o controle dessas emissões foi assinado na sexta-feira (26) no posto do Detran/RJ da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro. A medida - apoiada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc - estende para os carros de passeio a obrigatoriedade da aprovação do veículo no teste de emissões que até então era direcionada apenas para a frota de circulação intensiva, como ônibus, caminhões e utilitários de serviços. O convênio foi assinado pelos secretários de estado Marilene Ramos (Ambiente) e Regis Fichtner (Casa Civil), com a presença dos ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Marcio Fortes (Cidades). Fichtner representou o governador Sérgio Cabral, que não pode comparecer ao evento. O ministro Carlos Minc foi autor, há cerca de 15 anos, de lei estadual que introduziu, de forma pioneira no Brasil, a inspeção veicular anual no Rio de Janeiro, onde eram analisados itens de segurança e de poluentes. Mas não conseguiu à época fazer aprovar no texto da lei o caráter reprobatório para as emissões poluentes dos carros de passeio. Durante a solenidade de assinatura do convênio - que reforça a campanha para o Rio ser escolhido sede das Olimpíadas de 2016 -, Minc anunciou que, no final de outubro, o Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) deverá aprovar a obrigatoriedade da vistoria veicular anual para todo o país, incluindo-se os itens de segurança e de emissões poluentes. Até agora, além do Estado do Rio de Janeiro, apenas a Cidade de São Paulo adota a vistoria anual. Conforme o inventário de emissões atmosféricas realizado em 2004 por órgão do governo estadual, 77% do total de poluentes na Região Metropolitana do Rio são emitidos pelo tráfego de veículos. O convênio assinado hoje estabelece a necessidade de adoção de medidas para a efetiva redução da poluição veicular dos veículos automotores registrados e licenciados no Estado do Rio. Preservação de perereca rara - Durante a solenidade no Detran/RJ da Barra, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, negou que as obras de construção da rodovia Arco Metropolitano tenham sido paralisadas, conforme noticiou jornal do Rio de Janeiro, por causa da perereca Physalaemus soaresi. Espécie rara sob risco de extinção, a perereca se reproduz em brejo da Floresta Nacional Mário Xavier (Flonamax), no município fluminense de Seropédica, que será cortada por esse anel rodoviário.Para garantir a continuidade da reprodução da espécie, Minc afirmou que o Instituto Chico Mendes - que administra a Flonamax - já está estudando a construção de placas de ferro para isolar o brejo onde as pererecas se reproduzem do canteiro de obras, evitando-se assim a necessidade de interromper a construção do Arco Metropolitano. Maior obra pública do PAC (Programa de Aceleramento do Crescimento) no Estado do Rio de Janeiro, com orçamento de R$ 1 bilhão, o Arco Metropolitano, com 77 quilômetros de pistas, ligará o Porto de Itaguaí ao Município de Itaboraí. Trata-se de rodovia que servirá de alternativa para caminhões e outros veículos que, atualmente, para ir de um município a outro, trafegam pela Av. Brasil e a Ponte Rio-Niterói."Com a cerca de ferro, as pererecas poderão continuar a se reproduzir, e vamos assim concluir essa importante obra para tirar o transporte pesado da ponte e da Av. Brasil, ajudando a diminuir a poluição atmosférica da capital" afirmou o ministro.
(Fonte: MMA)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Cientistas britânicos usam bactérias para 'limpar' petróleo

Cientistas britânicos usaram micróbios para livrar o petróleo de toxinas e disseram que a técnica pode ser usada tanto no refinamento quanto na retirada de poluentes remanescente em lagos onde há plataformas de extração, como no Canadá.
A pesquisa, publicada nesta segunda-feira (7) por cientistas da Universidade de Essex, na Inglaterra, mostra que componentes ácidos que podem normalmente levar dez anos para serem quebradas podem ser neutralizadas em poucos dias com a adição de uma mistura de bactérias.
"Estivemos observando um pequeno grupo de componentes das toxinas que pudemos neutralizar com o uso de micróbios", disse Richard Johnson, um dos chefes do experimento. "Agora queremos estender a técnica e tentar retirar todos os componentes tóxicos, usando o que aprendemos do grupo menor", acrescentou.
"A esperança é que poderemos remover todas as toxinas no processo de refinamento e depois livrar as águas de qualquer contaminação", afirma Johnson, que patenteou a descoberta. "Estamos usando micróbios, o que não é caro e torna o processo relativamente fácil", conclui.
(Fonte: Estadão Online)

sexta-feira, 27 de março de 2009

Cursos de Extensão...

Estão abertas inscrições para cursos de extensão em Toxicologia e de Pós em outros temas....

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Resíduos em cabelos de fumantes são radioativos

Essa noticia serve de alerta aos fumantes e as pessoas que convivem com eles......

Pais que fumam com freqüência abrem a janela ou ligam o ventilador para eliminar a fumaça do ar, mas especialistas agora identificaram outra ameaça à saúde dos filhos relacionada ao fumo da qual não é tão fácil de se livrar: o fumo de terceira mão.
Esse é o termo usado para descrever a mistura invisível, porém tóxica, de gases e partículas impregnadas nos cabelos e roupas de fumantes, sem mencionar travesseiros e carpetes, que permanecem por muito tempo após a fumaça sair de um recinto. O resíduo inclui metais pesados, cancerígenos e até materiais radioativos com que crianças pequenas podem entrar em contato e ingerir, principalmente quando estão engatinhando ou brincando no chão.
Médicos do Hospital de Crianças MassGeneral em Boston cunharam o termo "fumo de terceira mão" para descrever essas substâncias químicas em um novo estudo que se focou nos riscos que elas representam a bebês e crianças. O estudo foi publicado na edição deste mês do periódico Pediatrics.
"Todo mundo sabe que o fumo de segunda mão é prejudicial, mas disso eles não sabiam," disse o doutor Jonathan P. Winickoff, autor líder do estudo e professor assistente de pediatria da Escola de Medicina de Harvard.
"Quando os filhos estão fora de casa, eles talvez fumem. Ou então fumam no carro. Ou colocam a criança no assento traseiro, abrem a janela e fumam, pensando que não há problema porque a fumaça de segunda mão não está chegando às crianças," continuou o doutor Winickoff. "Precisávamos de um termo para descrever essas toxinas do tabaco que não são visíveis."
Fumo de terceira mão é aquele cheiro que sentimos quando um fumante entra no elevador após ter saído para acender um cigarro, ele disse, ou em um quarto de hotel onde pessoas fumaram. "Seu nariz não mente," ele disse. "Isso é tão tóxico que seu cérebro diz a você: 'saia daqui.'"
O estudo relatou as atitudes com relação ao fumo de 1.500 lares nos Estados Unidos. Foi constatado que a vasta maioria de fumantes e não-fumantes tinha consciência de que o fumo de segunda mão era prejudicial a crianças. Cerca de 95% dos não-fumantes e 84% dos fumantes concordaram com a afirmação de que "inalar fumaça do cigarro dos pais pode prejudicar a saúde de bebês e crianças."
Mas um número muito menor de entrevistados tinha consciência dos riscos do fumo de terceira mão. Como o termo é novo, os pesquisadores perguntaram aos participantes se concordavam com a afirmação de que "respirar o ar de um recinto onde pessoas fumaram no dia anterior pode prejudicar a saúde de bebês e crianças." Apenas 65% dos não-fumantes e 43% dos fumantes concordaram com a afirmação, o que os pesquisadores interpretaram como reconhecimento dos riscos do fumo de terceira mão.
A crença de que o fumo de segunda mão prejudica a saúde das crianças não foi independentemente associada a rígidas proibições de fumo em lares e carros, descobriram os pesquisadores. Por outro lado, a crença de que o fumo de terceira mão era prejudicial aumentava muito a probabilidade de que o indivíduo também seguiria proibições rígidas de fumo no lar, disse o doutor Winickoff.
"Isso nos diz que temos uma nova e importante mensagem para a saúde," ele disse. "O que ouvimos em diversos grupos foi, 'ligo o ventilador e a fumaça desaparece.' Isso nos fez perceber o que muitas pessoas pensam sobre o fumo de segunda mão ¿ elas estão nos dizendo que sabem que é prejudicial, mas que descobriram uma maneira de contornar isso."
Os dados foram coletados em uma pesquisa nacional por seleção aleatória de telefones entre setembro e novembro de 2005. A amostragem foi equilibrada por raça e idade, com base em informações do censo.
O doutor Philip Landrigan, pediatra que lidera o Centro de Crianças de Saúde Ambiental na Escola de Medicina Mount Sinai de Nova York, disse que o termo fumo de terceira mão é novíssimo e tem implicações comportamentais.
"A mensagem central aqui é a de que simplesmente fechar a porta da cozinha para fumar não protege as crianças dos efeitos da fumaça," ele disse. "Existem cancerígenos nessa fumaça de terceira mão, e eles representam um risco a qualquer um de qualquer idade que entrar em contato com eles."
Entre as substâncias do fumo de terceira mão estão o cianureto de hidrogênio, usado em armas químicas; butano, usado em fluidos de isqueiros; tolueno, encontrado em solventes; arsênio; chumbo; monóxido de carbono; e até polônio-210, um cancerígeno altamente radioativo que foi usado para matar o ex-espião russo Alexander V. Litvinenko em 2006. Onze dos componentes são altamente cancerígenos.

Tradução: Amy Traduções - http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3426348-EI298,00.html

The New York Times