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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Regulamentação do uso de animais como cobaias

Muito interessante esta noticia sobre o uso de cobais animais que foi publicada no Globo On-Line....

Por Isabel Braga - O Globo

BRASÍLIA - A Câmara aprovou nesta terça a regulamentação do uso de animais como cobaias em atividades de ensino e pesquisa no Brasil. O projeto define as regras de utilização dos animais e atribui ao Ministério da Ciência e Tecnologia a tarefa de conceder o licenciamento para o uso, o credenciamento das instituições e a fiscalização do cumprimento das normas. O projeto segue para o Senado.
A falta de regras claras estava dificultando pesquisas no país, principalmente porque o uso estava sendo questionado por entidades de proteção de animais. O projeto diz que o uso de animais como cobaias ficará restrito a estabelecimentos de ensino técnico de segundo grau da área biomédica e aos estabelecimentos de ensino superior. E que não serão consideradas como atividades de pesquisa as práticas zootécnicas relacionadas à agropecuária.
O projeto estabelece que a morte das cobaias se darão com o mínimo de sofrimento físico ou mental. E diz que não será considerado experimento em animais a profilaxia e o tratamento veterinário; o anilhamento, a tatuagem, a marcação ou a aplicação de outros método que permita identificar o animal (desde que a dor ou aflição causada seja apenas momentânea). Isso no caso, por exemplo, da pecuária, onde os donos marcam seu gado ou de monitoramento de tartarugas e outros animais (anilhamento).
O projeto cria o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), que irá credenciar as instituições para a criação ou utilização das cobaias, estabelecer e rever normas técnicas para cuidados com os animais, seguindo normas internacionais. Será presidido pelo ministro de Ciência e Tecnologia e terá representantes de outros ministérios (Educação, Saúde, Agricultura e Meio Ambiente), representantes de universidades, cientistas, entre outros. Os conselheiros não serão remunerados.
Cada instituição que utilizar cobais para pesquisa terá que constiuir Comissões de Ética, formadas por médicos veterinários, biólogos, docentes e pesquisadores e um representante de sociedades protetoras de animais. Essas comissões terão que examinar os procedimentos da pesquisa, manter um cadastro atualizado do que está sendo realizado, enviando cópia ao Concea, noticiar acidentes com animais, entre outras atribuições.

Continue lendo em:
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2008/05/20/camara_dos_deputados_aprova_regulamentacao_de_uso_de_animais_como_cobaias-427484081.asp

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Nanotecnologia e o Re-arranjo do lixo tóxico



O QUE É
Construção por átomos define a produção nano
1.Origem: os estudos tiveram início em meados do século passado, quando o Nobel de física Richard Feynman (1918-1988) propôs em discurso a manufatura de elementos átomo por átomo. E a nanotecnologia é a ciência da criação de máquinas que manipulam um átomo por vez
2.Nanorrobôs: são os “trabalhadores” em tamanho molecular no mundo da “nanofatura”. Máquinas que têm um controle, molécula a molécula, do processo de construção, eles assumem duas formas básicas: montadores gerais e auto-reprodutores
3.Auto-reprodutores: para construir algo útil, são necessários muitos montadores. Assim, a sua primeira tarefa é produzir cópias de si próprios. Para erguer um arranha-céu, por exemplo, é preciso liberar toda uma série de montadores, formada por bilhões e bilhões de microscópicos robôs
4.Montadores gerais: esses robôs do tamanho de células são equipados com “dedos” para manipular moléculas, sondas para distinguir um átomo do outro e programas para dizer a eles o que fazer e como
5.Os dois lados da manufatura: o primeiro é a abordagem convencional, que começa com um grande pedaço de matéria, que será modificada até atingir a forma desejada. A outra maneira é amontoar os átomos na forma pretendida. E isso é possível. Basta pegar o exemplo das células, que juntam proteínas de átomos e moléculas individuais, transformando-as em coisas maiores, que vão desde o esperma até as árvores

APLICAÇÕES
No futuro, a nanotecnologia vai ocupar papel fundamental na construção de objetos
1.Diversidade: Não há limite para imaginar o que será possível fazer com os nanorrobôs. Uma das mudanças a que vamos assistir num futuro próximo é a proliferação do processo de “nanofatura” de nanotubos. Desse avanço, podem decorrer inúmeros outros, principalmente no campo da tecnologia e na área médica
2.Nanotubos: são minúsculas estruturas feitas de carbono/grafite. Eles são muito fortes, pequenos e bons condutores de eletricidade. Podem formar o bloco central de estruturas e dos computadores do futuro
3.Avanços high tech: o primeiro é a miniaturização dos computadores. A IBM fez experiências com chips que poderiam abrigar o conteúdo de mais de mil CDs convencionais. Tudo num apetrecho do tamanho de um relógio de pulso. Por enquanto, esses aparelhos ainda não transpuseram a linha que separa os laboratórios das prateleiras
4.Avanços médicos: os nanorrobôs podem ser inseridos no interior do nosso corpo para investigar moléculas e fazer os reparos necessários
5.Avanços comerciais: os nanorrobôs podem rearranjar moléculas para criar substâncias mais eficientes. Diamantes podem ser criados e manipulados, dando origem a um material dez vezes mais resistente que o alumínio. Prédios, carros e aeronaves do futuro podem ser construídos assim
6.Avanços ambientais: objetos nano podem ser espalhados em locais com lixo tóxico para identificar moléculas perigosas e rearranjálas, para que passem a ser benéficas
7.Pesadelo: o que aconteceria se os nanorrobôs começassem a se reproduzir descontroladamente e não mais parassem? Catástrofe na certa, mas os cientistas afirmam que eles seriam programados para se reproduzir até determinado limite. Mas e se o programa der pau? Um pesadelo, sem dúvida
Matéria publicada na Revista Galileu

sábado, 3 de maio de 2008

Plantas Tóxicas no Brasil

Você sabia que 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas no Brasil ocorrem com crianças menores de nove anos, e que 80% deles são acidentais? Para ajudar na prevenção desses acidentes o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, o SINITOX, em parceria com os centros de Belém, Salvador, Cuiabá, Campinas, São Paulo e Porto Alegre, criou, em junho de 1998, o Programa Nacional de Informações sobre Plantas Tóxicas. A elaboração e distribuição de material educativo, de prevenção e tratamento, são as principais metas do programa. O primeiro trabalho é a divulgação das 16 plantas que mais causam intoxicação em nosso país. Além disso, estão sendo elaborados um manual de tratamento das intoxicações por plantas; um vídeo; uma base de dados com a codificação das plantas tóxicas brasileiras; e um atlas. Conheça agora algumas plantas tóxicas e previna-se contra acidentes.

Informações por espécies:

Continue lendo em:
http://www.fiocruz.br/sinitox/prognacional.htm

Informações do site da FIOCRUZ